Temas de Interesse






Autora do capítulo sobre a associação da Calatonia com a Aromaterapia no contexto clínico.



Autora do capítulo sobre Arteterapia com idosos.



SOBRE O X CONGRESSO BRASILEIRO DE ARTETERAPIA

ARTE, CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE


Um Congresso especial, com clima caloroso, acessibilidade, facilidade de transitar, de escolher e até mesmo ter acesso ao lazer. Não é necessário mencionar a beleza de Natal, que nos recarregou as energias pelo contato com a natureza.
Também quero destacar a qualidade dos trabalhos que assisti, e a presença de profissionais excelentes por todo o Brasil.
Houve a preocupação em sistematizar seus métodos e procedimentos agregando valor e credibilidade à Arteterapia que começa a ser reconhecida pelo setor público e adotada em hospitais de ponta como o HC – FMUSP (Hospital das Clínicas de SP.) Hospital Israelita Albert Einstein, aumentando a sua relevância social.

O fato é que a Arteterapia vem crescendo e conquistando territórios.
Muitos profissionais lançaram livros ligados ao tema do Congresso que para os interessados, vale a pena conferir.


 

 

 

DICA DE LEITURA:

 

Tipos, a diversidade humana


O autor apresenta uma releitura da teoria dos Tipos Psicológicos de Jung em linguagem mais acessível e direta. Inicia com uma breve revisão histórica da preocupação humana com as diferenças individuais, passando por vários sistemas tipológicos e a construção do conceito de inconsciente, da antiguidade até o rompimento entre Feud, Adler e Jung. Segue com uma explanação objetiva sobre a tipologia junguiana, suas aplicações, descrição dos 16 tipos possíveis e uma relação de pesquisas produzidas nesta área.


José Jorge de Morais Zacharias
Vetor Editora Psicopedagógica, 2006



 

II Congresso de Clínica Psiquiátrica 2012

 

O Congresso aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de agosto, no Centro de Convenções Rebouças, um evento do Instituto de Psiquiatria - HCFMUSP e foi extremamente rico por contactar o universo médico e suas formas de tratamento a doenças como TOC, Depressão e Demência. Fiquei muito feliz ao ouvir dos médicos o reconhecimento que para um tratamento ser bem sucedido a psicoterapia é necessária. Os psiquiatras do HC aliam ao tratamento medicamentoso, a Terapia Comportamental Cognitiva considerada por eles a abordagem que demonstra resultados baseados em evidencias comprovadas para os quadros graves. Também citaram a importancia da alimentação e dos exercícios físicos para a saúde mental. Há um interesse crescente em aliar a Psiquiatria aos exames de imagem para comprovar diagnosticos, porém, será ainda para um futuro próximo. 
Destaco o trabalho do Dr. James Leckman em "O cérebro social e suas implicações para a Psiquiatria" cujo enfoque humano demonstrou a importância do trabalho de prevenção primária e acompanhamento de mães adolescentes solteiras, como meio para garantir menos gravideses subsequentes, maior envolvimento das mães na educação de seus filhos, reduzir a negligência e os abusos. Outro projeto dele, demonstrou a importancia do envolvimento do pai com a gestação e os resultados deste envolvimento como redução de ansiedade e depressão das mães, de conflitos entre o casal, facilitando a formação de vinculos entre o pai e o bebê e engajando o pai na vida familiar. Enfim, foi um Congresso surpreendente, que mostrou uma postura médica humana e preocupada com o bem estar dos pacientes, para além da farmacologia, considerada por eles como parte integrante e importante dos tratamentos, porém não única, valorizando o trabalho em equipe multidisciplinar.


COMPREENDENDO NOSSO MUNDO EM TRANSIÇÃO
Por Sílvia Gonçalves – 1/08/2012
Não é novidade que estamos vivenciando um período complexo e de transformações tão intensas com a Revolução Tecnológica, quanto as que foram vivenciadas durante a Revolução Industrial. Em ambos os períodos, o ser humano experienciou mudanças nas relações sociais, no trabalho e no modo de produção, assim como em sua relação com o tempo e com o espaço.
Os fenômenos da aceleração (do viver em ritmo “fast”, e ser cobrado por isto), do excesso de informação (maior que a nossa capacidade de absorver), da efemeridade ( a busca pela novidade todo o tempo, tornando informações, objetos e pessoas descartáveis), da desmaterialização (e-mails, banco online, revistas eletrônicas, para citar somente alguns exemplos), do desenraizamento (vide os laptops “transitantes” e as estações de trabalho em casa), a globalização da comunicação e das redes sociais virtuais com a criação de novo espaço de convivência e encontro: o “cyberespaço”, constituem nosso cotidiano.
Além das transformações mencionadas geradas pelos avanços tecnológicos, a participação maciça da mulher no mercado de trabalho gerou mudanças sociais inclusive com a diminuição da estrutura familiar, seja no numero filhos, seja em função de novo casamento. Com a diminuição do numero de membros na família, a  sensação de pertença e os vínculos familiares tem sido deslocados para grupos sociais e até virtuais.
O poder econômico se deslocou, e a crise estabelecida gera preocupação com a subsistência e manutenção do emprego. Outro fenômeno que merece destaque é a transição demográfica com o envelhecimento da população e a necessidade de adaptação social. As mudanças climáticas que nos impõe a busca de soluções para as questões ambientais e para a adoção do consumo consciente.
O consumo de produtos  é muitas vezes motivado por desejos e necessidades afetivas não satisfeitas e pela dificuldade de lidar com este cenário da vida contemporânea. O consumo a serviço de minimizar desconfortos emocionais, o que é uma ilusão.
Resultado? – Compulsão, ansiedade, depressão e mais carência e vazio.
A falta de tempo para processar os estímulos recebidos e as experiências vivenciadas tanto no ambiente de trabalho, quanto no familiar e social, nos afastam do contato com nossa alma, essencial para mantermos nosso equilíbrio mental e emocional.
Não é possível deletar, desfazer atos, nem resolver a vida emocional em cliques. Não somos seres “clíquicos”, somos assim como a natureza, seres cíclicos. A vida é feita em ciclos: infância, puberdade, adolescência, vida adulta e velhice. A natureza é marcada por quatro estações (embora em desordem ultimamente); as mulheres menstruam, a gestação de uma criança leva nove meses, queiramos ou não.
O ser humano está perdendo a capacidade de se conectar com a natureza e lidar com o seu próprio tempo necessário para elaborar, internalizar e amadurecer enquanto indivíduo, enquanto SER.
Reservar um tempo para estar só e em contato consigo é imprescindível. Dimensionar o tempo gasto nas redes sociais e com os familiares também. Perceber-se, conscientizar-se do próprio ritmo e estabelecer limites contra as pressões externas (quando possível), são bons caminhos para alcançar a qualidade de vida.
Nosso cenário é complexo, mas a inteligência humana encontra soluções.
Como disse Lenine: “Um pouco mais de calma, um pouco mais de alma...!!!”

-----------------------------------------------------------------------------

VI CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE PSICOLOGIA JUNGUIANA - 19 a 22 de setembro de 2012 - SC



---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      X CONGRESSO BRASILEIRO DE ARTETERAPIA                            

24 a 27 de OUTUBRO de 2012 - NATAL / RN



----------------------------------------------------------------------------------------------------------------


LIVRO INTERESANTE SOBRE MANDALAS

A natureza é repleta de mandalas,
nossos olhos, uma flor,  um floco de neve, o caracol de uma concha. Este livro propõe a meditação
a partir de mandalas
 inspiradas pela natureza.